9 de março de 2018 Ouvir o texto
No Brasil, o conceito de uma educação como direito social concernente a todos foi legitimado apenas no século XX, com a Constituição Federal de 1988. Uma conquista ainda muito recente, fruto do trabalho e do ativismo incansável de educadores de todo o território nacional.
Ser um educador em meio a crises políticas e econômicas constantes, em condições de elevada desigualdade social e de desvalorização profissional, exige um tipo de força, de resiliência pessoal e coletiva, que termina por compor a essência de uma educação nacional.
Nossos educadores se reúnem, formam redes que permitem a troca de experiências, o acolhimento e o estímulo para seguir em frente, driblando os diversos obstáculos e enfrentando corajosamente os desafios interpostos na caminhada. Nesse sentido, as relações são de extrema importância, e o afeto, sempre tão presente, imprime uma qualidade para o movimento educativo.
A partir de uma mirada mais ampla para a educação é possível observar que a união de condições desfavoráveis com a gana de milhares de professores de tornar a educação um direito público de fato estabelece uma personalidade muito própria, que, de alguma forma, distingue a educação brasileira.
Pilar Lacerda é Diretora da Fundação SM
*Texto originalmente publicado no livro Educação de alma brasileira. Faça o download integral do livro aqui: www.educacaodealmabrasileira.net
Lançamento do livro Educação de alma brasileira
Data: 10 de março de 2018
Horário: 14h30
Local: Instituto Singularidades (SP)
Inscrições: https://pt.surveymonkey.com/r/QS8WRKK
Sobre o livro:
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