29 de novembro de 2021 Ouvir o texto
O relatório da Comissão Internacional sobre os Futuros da Educação: Re-imaginando juntos nossos futuros: um novo contrato social para a educação convida governos e cidadãos do mundo a forjar uma nova visão, regida por princípios como o reforço da educação como bem público e comum, aumentando o investimento nela, e incentiva o pensamento diferente sobre a aprendizagem e as relações entre os estudantes, os professores, o conhecimento e o mundo. Defendendo sobretudo o papel dos professores.
Para apoiar essa inciativa, a Fundação SM publicará, em fevereiro de 2022, as edições em português e espanhol do relatório. Além disso, ao longo das próximas cinco edições, ela será a responsável pela edição do relatório nesses idiomas.
Nas palavras de Mayte Ortiz, diretora global da Fundação SM, “vivemos um tempo decisivo para tornar a Terra um lugar humanamente habitável e este grande desafio só poderá ser alcançado por meio da educação e em parceria com outras entidades. Para a Fundação SM é uma honra e uma grande alegria trabalhar em parceria com a Unesco para fazer chegar às escolas o impulso e a motivação necessários para compreender e tornar realidade Os futuros da educação”.
Na última semana, Audrey Azoulay, diretora geral da Unesco, e Sahle-Work Zewde, presidenta da Etiópia, apresentaram este novo relatório que é o resultado de um trabalho de dois anos conduzido por uma comissão internacional independente, que consultou mais de um milhão de cidadãos, além de 400 escolas associadas e 200 cátedras Unesco em todo o mundo.
No relatório, são tratados, detalhadamente, temas ligados às tecnologias digitais, a mudança climática, o retrocesso democrático e a polarização social e as incertezas em relação ao futuro no mercado de trabalho. De acordo com as conclusões do documento, é urgente a mobilização para criar novos contratos sociais ligados à educação que permitam colaborar com o objetivo de forjar futuros pacíficos, justos e sustentáveis para todas as pessoas.
Os países membros da UNESCO se comprometem a alocar entre 15% e 20% do gasto público à educação, bem como para aumentar o volume, previsibilidade e eficácia da ajuda internacional à educação por meio do cumprimento de uma doação de 7% do PIB para a ajuda oficial ao desenvolvimento.
Agenda para a educação em 2050
A educação pode ser considerada um contrato social e este novo contrato proposto pela UNESCO deve superar a discriminação, a marginalização e a exclusão. Deve garantir a igualdade de gênero e os direitos de todos, independentemente de raça, origem étnica, religião, deficiência, orientação sexual, idade ou cidadania. Por tudo isso, é necessário um grande compromisso em favor do diálogo social e do pensamento e ação conjuntos.
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